Quantos vizinhos você já teve que escutavam qualquer tipo de música boa, música de verdade? Bom, eu não tive nenhum. A inspiração para escrever esse post começou quando meus vizinhos adoráveis resolveram ligar o rádio. E eu aqui, reclamando com minha grande amiga Jenni, sobre além da música ser ruim – se é que podemos chamá-la de música – ainda está altíssima. Até que ela me deu uma ideia boa: fazer um post sobre a falta de senso, e de educação das pessoas, em especial os vizinhos e seus gostos musicais precários.Músicas com o mesmo ritmo, no estilo ela me deixou, estou na fossa ou ela me deixou, mas eu não estou nem aí, fazem parte do repertório da festinha aqui ao lado, que não se prende ao final de semana, e sim dura todos os dias. Músicas sem sentido, repetitivas e chatas, exatamente aquelas que conquistam os menos afortunados de
Eu costumo dizer que não se fazem mais músicas como antigamente, até porque, as minhas favoritas, ou a maioria delas, são de pessoas que já morreram, bandas que acabaram ou que os integrantes já são idosos. Infelizmente, é assim mesmo, cada vez mais raro alguém se preocupando com o valor da boa música.
Como disse uma vez um dos meus professores preferidos: "Alguns fazem música para o público, e alguns fazem público para a música." Roubei descaradamente sua citação, professor Wellington.
Vamos esperar e torcer, para que aqueles que fazem público para a música não sejam totalmente extintos.
O voto, sendo uma obrigação, pode não ser tão democrático assim como dizem, porém, eu concordo que devemos votar, mesmo porque a democracia, embora limitada pelas condições sociais, ainda continua sendo o melhor instrumento para sermos ouvidos e aperfeiçoar as relações políticas.