Ontem o mundo cultural e a literatura sofreram uma perda lastimável, se foi um dos meus pseudo-ídolos, um mestre da língua portuguesa, José Saramago.Autor do sucesso Ensaio Sobre a Cegueira, que chegou ao cinema com uma versão nem de perto tão empolgante quanto o livro, esse escritor português, cuja marca era a pontuação estranha, as críticas e as polêmicas, deixa nosso mundo aos 87 anos.
O que mais me entristece nessa história toda é o fato de hoje em dia, ninguém se importar com essa perda sofrível. Me deixa chateada o modo como o mundo para com a Copa, mas se tratando de um escritor, ou melhor, de uma mente brilhante, ninguém liga.
Claro, a maioria das pessoas não faz ideia de quem foi José Saramago, mas todo mundo sabe quem é Lady Gaga e Justin Bieber, esses que nunca acrescentaram nada, com excessão de músicas da moda. Calma, eu não estou criticando eles. Ainda. Esse é um post de luto em homenagem a um homem que estava inconformado com o rumo da humanindade, com as injustiças de um mundo fútil.
Alguns diziam que ele era pessimista, e talvez fosse mesmo. Mas Saramago sempre foi crítico, cético e genial. Não teve medo de expor suas opiniões pessoais, mesmo que através de romances fascinantes.
E é nessa linha de pensamento que eu seguirei com o blog, talvez muitos dos leitores atuais não vão gostar de certas críticas e mudanças, o intuito não é magoar ou ofender ninguém, mas muitas coisas estão mudando em minha vida, e como este é meu blog pessoal, vai acompanhar essa nova fase, de novos gostos, mais seletivos, e de novas atitudes, mais maduras, talvez.
E voltando ao assunto inicial, procurem ler uma obra de Saramago. "Intermitências da Morte" é minha sugestão. Eu sentirei falta de novos romances dele, mas o que me conforta é que ideias se solidificam no tempo.